Conexão é a palavra do momento e, graças ao avanço da tecnologia e internet, pessoas ao redor do mundo criam e compartilham valores diferentes a todo instante, e muitas vezes em apenas alguns minutos. A democratização do acesso à internet possibilita a apresentação de ideias para além dos lugares mais remotos do mundo, e esse é um trem em pleno movimento, sem previsão de parada.
De acordo com a pesquisa “TIC Domicílios 2020”, idealizada pelo Cetic.br (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação), em parceria com Unesco, e o Cgi.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil), entre os anos de 2020 e 2021, o acesso à internet chegou a 152 milhões de pessoas, e está cada vez mais democrático. Ainda segundo a mesma pesquisa, o número total de usuários de internet aumentou exponencialmente entre pessoas que vivem em áreas rurais – 70% em comparação com 53% da pesquisa do ano de 2019. O espaço digital também vem sendo conquistado por pessoas com 60 anos ou mais – o número foi de 34% para 50%.
Nesse universo de ideias discutidas de modo cada vez mais ágil, em tempo real e a nível mundial, cresce o número de pessoas dispostas a produzir e compartilhar conteúdos cada vez mais profissionais sobre suas escolhas políticas, sociais e hábitos de consumo – e é aí que o assunto deixa o campo do compartilhamento de simples vivências e se desloca para a criação estratégica de ideias, e tal capacidade de nortear grupos específicos, ganhou muito mais poder de barganha. Ser influenciador agora é status social, trabalho digital.
Dados de Pesquisa
Uma pesquisa do Instituto QualiBest, a “Influenciadores digitais”, realizada via questionário digital com 4.283 pessoas no Brasil, mostra que, no Brasil, influenciadores digitais ocupam o segundo lugar quando o assunto é interferir para a tomada de decisão de compra de um produto, por exemplo, ficando atrás, somente, de amigos ou parentes; com 57% de busca de “conselhos” sobre uma possível aquisição de produtos ou serviços.
Ainda com os dados do Instituto QualiBest, dos brasileiros ativos na internet, 71% disseram seguir um influenciador digital e, entre o número de pessoas conectadas a influenciadores, 55% confirmam que buscam referências em redes sociais, sobre experiências com relação a produtos, antes de efetivarem uma compra. No ano de 2021, o Brasil passou a China e se tornou o país que mais impacta os consumidores com influenciadores digitais.
Influenciadores Digitais estão em quais Redes Sociais?
Um estudo da Creators e Negócios, da YouPix, destaca que as plataformas mais usadas por influenciadores divulgarem seus trabalhos e realizarem parcerias, são o Instagram (67,2%), o YouTube (15,3%), Blog (5,5%), Twitter (4,4%) e TikTok (2,6%).
Marketing de Influência
Surfar na onda de poder dos influenciadores digitais exige estratégia e investimento para que os conceitos e objetivos de Marketing de Influência sejam motivos para comemorar. Apostar em pesquisas, definição de perfil, alinhamento de tom e voz, mapeamento de aderência do público-alvo e em valores como autenticidade e credibilidade do influenciador é um bom começo, e pode alavancar negócios de diferentes seguimentos e importância!
Claro que dentro deste universo, é preciso saber como selecionar o influenciador certo para você! Primeiro é importante analisar se seus números e engajamento são reais, e também analisar se aquela pessoa vai ter a ver com o que você está oferecendo. Por exemplo: Se você vende produtos veganos, não faz sentido divulgar com uma pessoa que come carne e que tem um nicho de moda. Então é preciso ter um estudo para escolher a melhor pessoa, para que a sua estratégia seja boa. Caso contrário, vai acabar dando errado e o erro não vai ser necessariamente do(a) influenciador contratado(a).
Mas depois de todos estes dados… Ainda tem dúvidas do poder que é contratar um influenciador digital para divulgar o seu produto ou serviço?